Por Por Assessoria
Deputados da Base de Mauro Mendes conseguiram aprovar aumento de ICMS que começam a vigorar no Estado de Mato Grosso e vão impactar a vida das pessoas a partir de janeiro de 2020.
Com a ajuda amiga da Base Aliada a partir de janeiro os preços dos produtos subiram. A reforma tributária do governo do estado entrou em vigor já no começo de 2020. O ICMS - Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços - cobrados das empresas vai subir e o consumidor deve sentir esse o impacto nos preços.
Os impactos da reforma tributária em Mato Grosso devem afetar vários setores do comércio. Construir ou reformar a casa, por exemplo, deve ficar de 6% a 20% mais caro a partir de janeiro.
"Produtos, como telhas de amianto, deve ter reajuste de 7,8% e tintas reajuste de 9,9%", disse o presidente da Associação dos Comerciantes de Materiais de Construção de Mato Grosso, Paulo Esteves.
A empresa Cimentos Cauê, por exemplo, já anunciou um reajuste que pode chegar a 15% em seus produtos.
Até agora as empresas pagavam o ICMS no ato da compra do produto e, com a minirreforma tributária do governo do estado, o imposto será cobrado com base em um percentual aplicado em cima do valor pago pelo produto tributado.
Um dos setores afetados é o de medicamentos. A previsão é que o preço dos remédios vendidos no estado fique mais caros entre 18% e 37%, segundo o Sindicato das Farmácias (Sincofarma).
O segmento de beleza também será afetado pela nova tributação do ICMS, segundo a Solução Cosméticos, os aumentos devem variar de 10% a 25% em cada produto.
A Associação de Supermercados de Mato Grosso (Asmat) e Sindicato do Comercio Varejista de Gêneros Alimentícios de Mato Grosso (Sincovaga), que representam os supermercados e o comércio varejista, dizem que o reajuste médio será entre 8% e 10%
Segundo o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Célio Fernandes, o empresário vai ter um crédito sobre a compra e vai pagar sobre a venda. "A alíquota de 17% sobre a venda dos produtos é que vai gerar esse disparate grande de diferença, que vai acabar afetando o consumidor" , afirmou.
Para ele, a mudança pode deixar o estado menos atraente para as empresas em comparação com outros estados.
"A competitividade interna não é afetada tanto, mas o que afeta é a competitividade de mato Grosso com outros estados e principalmente com os produtos vendidos pela internet", avaliou Fernandes.