Por Folhapress
A rodada das eliminatórias sul-americanas da Copa de 2018 foi perfeita para a seleção brasileira. Nesta terça-feira (11), o time venceu a Venezuela em Mérida por 2 a 0; o técnico Tite, mesmo sem seu principal jogador, o atacante Neymar, conseguiu sua quarta vitória em quatro jogos pela seleção; e o Brasil, graças ao empate entre Uruguai e Colômbia, assumiu a liderança da competição que dá vaga para o Mundial da Rússia.
Com uma sequência de quatro vitórias (Colômbia, Equador, Bolívia e hoje Venezuela), o Brasil deu um salto na tabela de classificação.
A equipe saiu do incomodo sexto lugar, fora da zona de classificação para o Mundial, e pulou para a primeira colocação, com 21 pontos —um a mais do que o Uruguai, que agora é o vice-líder.
A sexta posição ocupada nas eliminatórias em maio foi um dos motivos que levaram Dunga a ser demitido do comando da seleção. No mês seguinte, a gota d'água veio com eliminação na primeira fase da Copa América Centenário, realizada nos EUA.
A chegada à liderança nesta terça só foi possível graças ao gol do zagueiro colombiano Mina no fim da partida contra o Uruguai. O time azul celeste vencia por 2 a 1 em Barranquilla até os 39 min do segundo tempo, quando o jogador palmeirense empatou para o time da casa.
Outros resultados também favoreceram a seleção brasileira, que agora tem cinco pontos de vantagem para a Argentina, quinta colocada e primeira fora da zona dos times que se classificam diretamente para o Mundial.
Com 16 pontos, os argentinos, foram derrotados pelo Paraguai por 1 a 0, em Córdoba. Com isso, os paraguaios chegaram a 15 pontos, em sexto.
O time do técnico Edgardo Bauza ainda teve a chance do empate, mas Agüero desperdiçou cobrança de pênalti no início do segundo tempo.
A Argentina é a próxima adversária da seleção nas eliminatórias, em jogo marcado para o Mineirão, no próximo dia 10 de novembro.
Será a primeira partida da equipe brasileira no estádio desde a goleada sofrida para a Alemanha por 7 a 1, na semifinal da Copa de 2014.
O confronto deve ser marcado pelo duelo entre os atacantes do Barcelona, Neymar e Messi. O brasileiro ficou fora do jogo desta terça-feira por suspensão. Já o argentino está machucado e não foi convocado por Bauza.
Terceiro colocado, o Equador empatou com a Bolívia e chegou aos 17 pontos –mesma pontuação da Colômbia, que ocupa a quarta posição.
FACILIDADE
A vitória da seleção brasileira foi facilitada pela fragilidade do time da Venezuela, último colocado das eliminatórias, com dois pontos.
Logo aos 7 min, Gabriel Jesus aproveitou erro na saída de bola do goleiro Hernández e marcou por cobertura o seu quarto gol pela seleção principal em quatro jogos.
No segundo tempo, o Brasil garantiu a vitória com gol de Willian, aproveitando cruzamento de Renato Augusto.
Já com o placar em 2 a 0, aos 28 min da segunda etapa, os refletores do estádio Metropolitano apagaram. A partida ficou paralisada por cerca de 22 minutos.
No retorno, a seleção administrou o resultado e foi pouca ameaçada pelo rival.
VENEZUELA
D. Hernández; Rosales, W. Ángel, J. Velázquez e Feltscher; T. Rincón, A. Flores (Y. Herrera), Juanpi (A. Guerra), J. Martínez e Peñaranda (Otero); Rondón. T.: R. Dudamel
BRASIL
Alisson; D. Alves, Marquinhos, Miranda e F. Luís; Fernandinho; Paulinho, R. Augusto, Willian (Taison) e P. Coutinho (Giuliano); G. Jesus. T.: Tite
Estádio: Metropolitano, em Mérida
Árbitro: Victor Carrillo (Peru)
Gols: G. Jesus, aos 7 min do 1º tempo; Willian, aos 7 do 2º tempo
Cartões amarelos: W. Ángel, J. Velázquez, Y. Herrera (V) e Paulinho (B). Com informações da Folhapress.