Por RD News
O deputado estadual Elizeu Nascimento (DC) apresentou na sessão ordinária desta terça (8) o requerimento para abertura de CPI para investigar possíveis irregularidades cometidas pela Energisa no que diz respeito ao aumento abusivo nas contas de energia elétrica nos municípios do Estado e no enxugamento no quadros de funcionários. A má prestação dos serviços aos concessionados também deve ser investigada.
São necessárias oito assinaturas para instalação de CPI. Entretanto, 18 parlamentares já colocaram seus nomes no requerimento que foi protocolado junto à Mesa Diretora. Elizeu disse que a instalação da CPI é plenamente justificável devido o grande o número de pessoas que estão reclamando dos serviços prestados pela Energisa, retratado em levantamentos realizados pelo Procon Estadual. Segundo ele, a concessionária sempre lidera o ranking de reclamações.
O parlamentar disse ainda que está atendendo o clamor da sociedade. Isso porque uma petição pública de abaixo-assinado - que pede a investigação - já tem mais de 9 mil assinaturas. Movimento é liderado por Lucas Barroso.
“É preciso uma investigação dos serviços prestados por essa empresa, pois já tem algum tempo havendo reiteradas reclamações sobre abuso no valor cobrado na conta de energia e do precário atendimento feito à população”.
Nesta linha, o deputado destaca que será presidente da comissão e que, se for comprovado abusos nas cobranças ao consumidor, a Energisa estará passiva de multas, ressarcimento do erário retirado indevidamente e "corre o risco da rescisão do contrato com o Estado”.
O presidente da Assembleia Eduardo Botelho (DEM) corrobora com as críticas de Elizeu e assinou o requerimento para CPI. Segundo o democrata, a empresa presta atendimento de “péssima qualidade. Por isso, solicitou audiência pública para a próxima terça (15) com objetivo de fazer cobranças aos diretores da concessionária e pediu ajuda aos parlamentares de Mato Grosso para solicitar providências à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Hoje já tramitam a CPI da Renúncia Fiscal e da Previdência.