Secretário de Saúde de Mato Grosso, Deputado Estadual Valmir Moretto, prefeitos e vereadores visitam terrenos para seleção do local ideal, enquanto a população enfrenta desafios de acesso à saúde em uma região com mais de 121.000 habitantes.

O secretário de Estado de Saúde de Mato Grosso, Gilberto Figueiredo, junto com o Deputado Estadual Valmir Moretto, realizou uma visita técnica em Pontes e Lacerda, na última quarta-feira (27/03), com o objetivo de avaliar os locais indicados pela prefeitura municipal para a construção de um Hospital Regional. A iniciativa visa atender às necessidades médicas de uma extensa região, incluindo mais de 10 municípios, com uma população superior a 121.000 habitantes.

Durante a visita, o deputado estadual Valmir Moretto expressou gratidão pelo compromisso do governador Mauro Mendes e do secretário Gilberto Carvalho, destacando também o apoio dos prefeitos e vereadores locais. "Tenho o compromisso de trazer melhorias para essa região. A Secretaria de Estado de Infraestrutura já tem desenvolvido muitas ações na região e, agora, temos um complemento necessário na área da saúde. O que realmente nos interessa é escolher o melhor ponto estratégico para construir o novo Hospital Regional e salvar vidas", enfatizou o parlamentar.

A previsão é de que o parecer técnico da Secretaria de Estado de Saúde (SES), com a análise detalhada das áreas apresentadas, seja concluído em 30 dias. Após a escolha do local, terá início a elaboração do projeto da obra.

O deputado Valmir Moretto, do Republicanos, anunciou a destinação de 18 milhões de reais para a construção do Hospital Regional em Pontes e Lacerda. A emenda parlamentar tem como objetivo suprir a carência de serviços médicos na Região VII – Sudoeste, com foco especial no município de Pontes e Lacerda.

Pontes e Lacerda enfrenta desafios significativos para atender a demanda por serviços de saúde, especialmente devido à distância do único Hospital Regional na região Oeste, localizado em Cáceres, a mais de 200 km de distância. Além disso, a população de municípios como Campos de Júlio, distante mais de 600 km, enfrenta dificuldades no acesso a atendimentos emergenciais, colocando-as em risco durante deslocamentos pela estrada.