Por Da redação Quatro Marcos Noticias
Na manhã deste sábado, 14 de setembro de 2024, por volta das 11h, a Polícia Militar foi acionada via 190 para atender uma grave ocorrência de violência doméstica no município de Porto Esperidião. A vítima, uma jovem de 21 anos, relatou aos policiais ter sido agredida e ameaçada por seu ex-companheiro de 27 anos, com quem manteve um relacionamento por quatro anos. O casal está separado há aproximadamente 11 meses e possui uma filha de 1 ano e 10 meses.
Segundo o depoimento da vítima, o agressor teria entrado em contato por telefone, solicitando a guarda da filha para passar o dia com ela. Apesar de não haver um acordo judicial formal sobre a guarda, o casal tinha um entendimento verbal sobre as visitas, e o dia em questão não correspondia ao período em que a criança deveria ficar com o pai.
Ao receber uma negativa da mãe, o agressor foi até a residência da vítima e, segundo o relato, pegou a criança à força, o que resultou no choro da menina devido à violência com que foi segurada. Nesse momento de fúria, o agressor acabou derrubando e quebrando a televisão da casa. Ele ainda empurrou a vítima e afirmou que pularia o muro com a criança no colo.
A situação piorou quando o agressor passou a proferir insultos à mulher, chamando-a de "vagabunda", "péssima mãe" e outras ofensas, além de ameaçá-la de tomar a guarda da filha. A vítima, desesperada, conseguiu acionar a Polícia Militar enquanto tentava recuperar a criança, o que só aconteceu após muita insistência.
Apesar das ameaças e agressões, o suspeito não foi localizado pelas autoridades. Diligências foram realizadas na região e em locais onde ele poderia estar, mas até o momento, não houve sucesso na sua captura. A vítima informou aos policiais que já havia solicitado medidas protetivas anteriormente, mas que as mesmas não estão mais em vigor. Ela agora requer novas medidas de proteção para garantir a sua segurança e a da filha.
O caso segue sob investigação, e a vítima deve ser encaminhada ao serviço de atendimento especializado, recebendo acompanhamento psicológico e jurídico. O agressor, que até o momento não possui passagens criminais, está sendo procurado pela polícia.