Por Urtigão - Ripa nos Malandros
Por assessoria
Após cumprimento do prazo legal de 72 horas para notificação do Governo do Estado de Mato Grosso, cerca de 600 escrivães da Polícia Civil deflagraram greve no Estado nessa Sexta-Feira, dia Os Escrivães de Polícia Judiciária Civil, que são os auxiliares diretos da Autoridade Policial, responsáveis por conferir legitimidade às atribuições de polícia judiciária no esclarecimento de crimes e demais ocorrências, cobram do governo o reajuste salarial que havia sido firmado em acordo por meio de lei complementar, no ano passado. Foi definido nesse acordo que escrivães e investigadores receberiam um aumento de 5% no salário no mês de janeiro e 10% no mês de outubro de 2015.
Segundo acordado em assembleia extraordinária ocorrida no Sindicato dos Escrivães, durante a greve, só serão atendidas ocorrências que configurem a famosa prisão em flagrante, que é aquela forma de prisão consistida quando o cabra é pego no cometimento do ato criminoso.greve1
A presidente do sindicato dos escrivães, Genima Evangelista, na data de ontem, em entrevista à TV Centro América, esclareceu à população mato-grossense o seguinte: “Antes da decisão de entrar em greve, a entidade tentou negociar com o governo, mas não obtivemos sucesso.
Fizemos a proposta que se o problema é financeiro, então que o estado começasse a nos pagar a partir de abril, quando já tivesse um fôlego financeiro, mas infelizmente nem essa proposta o governo aceitou”. Ainda, explicou a sindicalista: “Impetramos um mandado de segurança para que a Justiça se posicione em relação a essa situação, em vista que a lei está em vigor e não foi cumprida.
Só que como nós sabemos que a Justiça tem um processo demorado, a categoria optou também pela p aralisação”, Em conversa com os Escrivães de Polícia de Cáceres, os mesmos disseram que 100% da categoria aderiram a greve, mas que 30% do efetivo continua trabalhando.
Escrivães de Quatro Marcos aderem a greve
Disseram ainda, que não ficarão de “braços cruzados”, pois todos os dias estarão fortalecendo o movimento de greve no interior, levando informações condizentes para a sociedade sobre as primeiras medidas tomadas pelo Governador Pedro Taques, que segundo a categoria, são inconstitucionais e totalmente contrárias ao próprio discurso de campanha eleitoral.