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Grupo Minerva assume BRF de Mirassol e Várzea Grande por 15% de seu capital


Por Ascom

Grupo Minerva assume BRF de Mirassol e Várzea Grande por 15% de seu capital

Empresas assinaram ainda contrato de fornecimento de carne para industrialização

A Minerva (BEEF3) informou nesta sexta-feira (1º) que foi firmado entre seu acionista controlador VDQ Holdings e a BRF um acordo de investimentos de ativos e operações de abate e desossa atualmente detidos pela BRF nas plantas de Várzea Grande e Mirassol D'Oeste (MT).

As localidades possuem capacidade total de abate de 2.600 cabeças/dia e receita líquida estimada de R$ 1,2 bilhão em 2012.

O acordo de investimento determina que a aquisição se dará por meio da incorporação de ações de uma sociedade pré-operacional controlada pela BRF que, por sua vez, deterá tais ativos após a transferência pela BRF.

Com a realização da operação, a Newco Divisão de Bovinos será subsidiária da Minerva. Em contrapartida, a BRF receberá 29 milhões de novas ações de emissão da Minerva (BEEF3). Após a conclusão da operação e a realização do aumento de capital, a BRF deterá 16,8% das ações de emissão da companhia, passando para 15,6% quando da conversão total das debêntures mandatoriamente conversíveis em ações emitidas pela companhia em junho de 2011.

A BRF e a VDQ comprometeram-se a celebrar um acordo de acionistas regulando sua relação. O acordo prevê, além manutenção do exercício do controle da companhia pela VDQ, o direito da VDQ indicar cinco membros e da BRF indicar dois membros do Conselho de Administração da Minerva, que passará a ser composto por dez conselheiros.

As duas companhias celebraram ainda um contrato de fornecimento de carne para industrialização, em condições de mercado, que passará a vigorar após a conclusão da operação, garantindo a colocação de parte da produção realizada nos ativos adquiridos.

Com esta operação, a Minerva passará a operar também no estado do Mato Grosso, e elevará sua capacidade de abate para 14.080 cabeças/dia, 23% superior à capacidade atual.

A implementação da operação está sujeita à aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Após aprovação do Cade, a operação será submetida à aprovação da assembleia geral de acionistas da Minerva.