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Laboratório investiga envenenamento de peixes por usina no rio Cabaçal, afluente do Rio Paraguai


Por 24 Horas News

Laboratório investiga envenenamento de peixes por usina no rio Cabaçal, afluente do Rio Paraguai

O Laboratório Forence da Polícia Técnica de Mato Grosso está realizando análises da água e de peixes mortos, supostamente, por produtos químicos, no rio Cabaçal, um dos afluentes do rio Paraguai.

As amostras já  foram coletadas, por peritos da Politec, em Cáceres, após denúncias de mortandade de peixes, no Distrito de Santa Fé, município de São José dos IV Marcos.

O pedido para realização das análises foi solicitado pela delegada, Ana Maria Machado Costa, após informações sobre a morte de centenas de peixes de variadas espécies na referida comunidade.

A exemplo da policial, em Cáceres, o coordenador da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (SEMA), Hélio Maldonado, diz que “a mortandade existiu, está comprovado. Mas, não temos como tomar nenhuma iniciativa, no sentido de responsabilizar alguém porque, não temos como provar nada. São apenas comentários de pessoas que não se identificam”.

A direção da Polícia Técnica, em Cáceres, diz que o material coletado no rio, foi encaminhado na semana passada, para o Laboratório Forence, em Cuiabá. Mas, não tem prazo para liberação do resultado.

Presidente da Cooperativa de Produtores de Cana de Rio Branco (Cooperb), localizada na região, Osmar Antunes, negou qualquer envolvimento no acidente. “Da nossa usina não foi. Isso é praticamente impossível. Ela está localizada bem abaixo do local onde teria acontecido esse acidente” assegurou ele lembrando que, além da Cooperb, existem outras usinas na região. Algumas, inclusive, abandonadas”.

Acidentes ambientais, na região do baixo pantanal, são mais frequentes do que se parece. Recentemente, a Colônia Z-2 de Pesca de Cáceres, denunciou desassoreamento e matança de peixes no rio Jauru.

O dano ambiental, de acordo com pescadores, teria sido provocado pela oscilação do volume de água do rio, em razão dos constantes fechamentos das comportas pelas Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs), localizadas na região de Indiavaí e Porto Esperidião. O Ministério Público se encarregou de investigar o caso e adotar medidas judiciais cabíveis.

Há poucos meses, em Cáceres, a poluição do córrego do Lavapés, causou a mortandade de milhares de pequenas espécies como Lambarís, piaus e cascudos. A exemplo do acidente ocorrido no rio Jauru, o MP também tomou conhecimento e prometeu providências.

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