Menina de 3 anos é morta a tiros após criminosos invadirem bar em MT; No caminho, ela ainda teria conversado com a mãe, mas morreu logo depois. “Ela me disse: ‘mãe não me deixa morrer’, mas aí já era

Uma menina de 3 anos, identificada como Ágata Tauane da Silva Soares, foi assassinada ontem (19), em um bar localizado na Avenida Pau Brasil, em Barra do Bugres (165 km de Cuiabá).

Segundo a Polícia Civil, o bar é gerenciado por uma senhora, que estava no local com familiares, entre adultos e crianças, inclusive Ágata.

Por volta das 11h30, um homem chegou ao bar, sentou em uma mesa e ficou. Durante o período em que ele estava lá, um carro branco passou pelo estabelecimento cerca de 3 vezes.

Até que, já às 12h30, o veículo parou, dois homens armados e encapuzados desceram, e começaram a atirar na direção do homem que estava sentado.

O alvo saiu correndo pelo corredor e conseguiu fugir pelos fundos do bar. Porém, Ágata estava próxima a ele e foi atingida pelos disparos.

"Foi usada de escudo pelo suposto ‘alvo’ dos criminosos", segundo a mãe dela, Marciana da Silva.

“Ele a fez de escudo. Ele a jogou na frente e a bala pegou no coração dela. Ele foi um covarde”, disse a mãe.

Segundo Marciana, o homem é conhecido da família, agora ela pede por justiça. Ela e o marido tem outros três filhos, de 2, 6 e 7 anos.

Ágata foi socorrida pelos pais e levada à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade. No caminho, ela ainda teria conversado com a mãe, mas morreu logo depois.

“Ela me disse: ‘mãe não me deixa morrer’, mas aí já era tarde”, relembrou Marciana.

A Polícia Militar foi acionada e saiu em buscas do suspeitos, que estavam em um Fiat Mobi. Segundo a PM, durante a fuga, um dos suspeitos não conseguiu embarcar no veículo e foi deixado para trás. Ele fugiu correndo a pé.

O grupo criminoso fugiu sentido à MT-244, em direção a Lambari D'Oeste (260 km de Cuiabá). Os policiais fizeram buscas e encontraram apenas o veículo, abandonado em uma região de mata, nos fundos da Usina Barralcool. Após checagem, foi constatado que o Fiat Mobi era roubado.

A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) foi acionada e esteve presente tanto no local do crime, quanto onde o veículo foi localizado.

A Polícia Civil está investigando o caso em busca de identificar e prender os assassinos.