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Prefeitura não pode custear despesas de atletas para Jogos Estudantis Estadual


Por Ferreira Júnior - Popular Online

Prefeitura não pode custear despesas de atletas para Jogos Estudantis Estadual

Foto: Popular Online

Em razão da crise econômica, a Prefeitura Municipal de Araputanga tem feito cortes, para se adequar a realidade financeira do município e garantir o pagamento do 13º salário dos servidores públicos, conforme explicou a secretária de Administração Milena Alcântara. "Desde que assumimos estamos fazendo um trabalho para que até dia 20 de dezembro conseguimos pagar o 13º, para isso temos adotado medidas de contenção de gastos e pagando o que realmente é imperioso na administração pública", informou.

Diante da situação, a secretária anunciou a impossibilidade financeira da Prefeitura em custear despesas para a participação de atletas do município no 38º Jogos Estadual de Seleções Municipais Estudantis, que acontece de 05 a 12 de dezembro, em Campo Novo do Parecis. "Não fico feliz com isso, mais infelizmente é inviável, pois não temos condições financeiras de arcar com esses custos", disse ao observar que estando à frente da administração e conhecedora da situação crítica do município é necessário tomar decisões que não agrada a todos.

Milena Alcântara informou, que somente ontem recebeu um documento de solicitação de diárias para os técnicos e motoristas, e após avaliação juntos aos setores administrativos, a solicitação foi indeferida, uma vez que implicaria no pagamento do 13º salário dos servidores. "Para atender a demanda de diárias dos técnicos, dos motoristas e do combustível para viabilizar toda essa logística e levar esses atletas aos jogos os recursos somam um montante de quase R$ 8 mil. Valor esse que bem distribuído pagaria o 13º de 10 pais de famílias servidores municipal", afirmou.

A secretária observou ainda que além do gasto, os alunos da rede pública ficariam uma semana sem transporte e sem aulas. "Foi um outro fator que implicou também na decisão de custear a viagem", apontou a necessidade de se tomar decisões observando o que é possível legalmente, do que tomar decisões que podem acarretar no futuro uma demanda judicial por algo feito erroneamente. "Não é isso que essa gestão quer. Chega de erros na administração, pois estamos procurando fazer as coisas mais correta possível e tirar os alunos das salas de aula para levar atletas nos jogos podemos responder judicialmente por isso", frisou.