Por Folha Max
O empresário do ramo de auto-peças Donizete Castrilon (PTB) foi anunciado como o candidato a primeiro suplente do vice-prefeito de Rondonópolis, Rogério Salles (PSDB), na disputa ao Senado Federal. Castrilon, que tem atuação na cidade de São José dos Quatro Marcos, região Oeste de Mato Grosso, substitui o também empresário Marcelo Malouf (PSDB), que acompanhou o senador Jaime Campos (DEM) na renúncia da vaga.
A segunda suplência da chapa ainda está preenchida pela deputada estadual Luciane Bezerra (PSDB). Todavia, ela anda insatisfeita com o grupo de oposição e pode desistir de concorrer ao cargo. A coligação “Coragem e Atitude para Mudar” já tem até um nome alternativo caso Luciane recue da disputa.
Conheça a história de Antonio Donizete Aguilera, o Donizete Castrillon
Em 1974, acompanhando os pais que vinham do interior do estado de São Paulo, chega na pequena cidade de São José dos Quatro Marcos – MT, Antonio Donizete Aguilera, então com 16 anos de idade.
Trabalhando em escritórios de contabilidade e na administração de Fazendas, conhece o Sr. Joaquim Castrillon, proprietário de uma pequena loja de peças agrícolas e veiculares, chamada MOTOPEÇAS CASTRILLON. Em 1980, observando o talento e o grande potencial empreendedor de “Donizete” - como logo ficou conhecido - Joaquim convida-o para entrar na sociedade para administrar a empresa, mesmo sabendo que ele não dispunha de qualquer capital.
Em 1986, superando todas as expectativas de crescimento, surge a necessidade de incluir na sociedade um profissional da área financeira e administrativa. Donizete sugere o nome de seu irmão Lupércio, que seguia carreira no setor bancário, em plena ascensão. Satisfeito com o que viu até ali, Joaquim aposta mais uma vez e assina embaixo.
Em 1992, a pequena Empresa já tem três lojas e resolvem encarar um desafio ainda maior, abrindo uma loja em Várzea Grande, que na época já era um forte centro comercial no setor automotivo.
Apesar do inegável sucesso obtido até ali, Joaquim Castrillon, cansado do meio comercial e com outros interesses em vista, pede a dissolução da sociedade.
Mesmo preocupados com o fatal enfraquecimento do grupo, os irmãos Aguilera aceitam o desafio de comprar a parte de Joaquim Castrillon, ainda que temerosos de que a dívida
pudesse se tornar “impagável”...Como recompensa pelo seus esforços, herdaram o direito de continuar usando a marca “Castrillon”.
Já em 1997, diante da necessidade de um centro de distribuição, a matriz da Empresa muda-se para Cuiabá e, a partir dali, dá-se início a uma grande fase de expansão, com filiais que já abrangem todo o estado de Mato Grosso e parte de Rondônia.